quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Em boa companhia.

Eu conheci uma menina de 23 anos.
Vinte e três anos vejam vocês, é uma idade linda, interessantíssima. Uma menina com essa idade já não é uma menina, é uma mulher jovem. Essa idade transmite vitalidade, frescor e juventude, é anterior aos vícios da vida adulta, anterior ao cinismo corrosivo que se entranha nos corações mais velhos, é anterior a solidão profunda de ser adulto e sonhador num mundo onde Peter Pan já foi enterrado e comido pelos vermes.
Eu conheci essa menina, e acabei me perdendo em todo esse mistério e revolução que é ser jovem e não ter medo, ser invencível. E isso é uma droga altamente viciante, a beleza e a juventude.
Ela é minha amiga, mais profunda e intensa amiga. E sua solidez me parece com uma rocha no meio do oceano, um lugar pra tomar fôlego e continuar. Um lugar bravio e perigoso como seus olhos, mas que também oferece segurança e descanso, como seus braços fortes.
É claro que a tristeza já passou por sua vida, o abandono e a solidão não lhe são estranhos, já chorou e já sofreu como uma santa, e tem suas cicatrizes pra provar que sobreviveu a tudo de ruim que uma vida pode nos dar, aqui mesmo dentro de nossas casas.
Eu tenho um afeto inimaginável por essa menina e sonhar com ela é sonhar em ser livre, um pássaro solitário sobre o mundo todo, e com ela permaneço nesse estado de leveza e potencialização de tudo em mim que é bom e positivo.
Sozinhos, nós permanecemos juntos.
E uma vida é pouco pra tanto amor.Curahee...
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